1956
Brasil, Distrito Federal
ProjetoIdiomas disponíveis
Português
Colaborador
Diego Mauro/ Ícaro Vilaça
Apreciação do Júri sobre o projeto submetido por Lúcio Costa (1° lugar)
CRÍTICAS
1. Demasiada quantidade indiscriminada de terra entre o centro governamental e o lago.
2. O aeroporto talvez tenha de ser mais afastado.
3. A parte mais longínqua do lago e as penínsulas não são utilizadas para habitações (V. nº. 2).
4. Não especificação do tipo de estradas regionais, especialmente com relação a possíveis cidades satélites.
VANTAGENS
1. O único plano para uma capital administrativa do Brasil.
2. Seus elementos podem ser prontamente apreendidos; o plano é claro, direito e fundamentalmente simples - como, por exemplo, o de Pompéia, o de Nancy, o de Londres feito por Wren e o de Paris de Louis XV.
3. O plano estará concluído me dez anos, embora a cidade continue a crescer.
4. O tamanho da cidade é limitado: seu crescimento após 20 anos se fará (a) pelas penínsulas e (b) por cidades satélites.
5. Um centro conduz a outro, de modo que o plano pode ser facilmente compreendido.
6. Tem o espírito do século XX: é novo; é livre e aberto; é disciplinado sem ser rígido.
7. O método de crescimento - por arborização, alguns caminhos e a artéria principal - é o mais prático de todos.
8. As embaixadas estão bem situadas, dentro de um cenário variável.
A praça dos Três Poderes dá para a cidade, de um lado, e para o parque, de outro.
Devemos partir do geral para o particular - e não de modo contrário. O que é mais geral pode ser expresso de maneira simples e breve; mas é mais fácil escrever uma carta longa do que uma curta.
Inúmeros projetos apresentados poderiam ser descritos como demasiadamente desenvolvidos; o de nº. 22, ao contrário, parece sumário. Na realidade, porém, explica tudo o que é preciso saber nesta fase; e omite tudo que é sem propósito.
Fonte(s): Reportagem Completa sobre o Concurso de Anteprojetos do Plano Piloto de Brasília. Revista Módulo, n. 8, 1957.
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